Berzé iniciou sua jornada profissional na Belgo Mineira em 1969, onde permaneceu por uma década. Durante os últimos três anos na empresa, seu talento artístico foi direcionado para a criação de cartazes sobre segurança no trabalho e ilustrações para publicações internas, marcando o início de uma carreira que uniria arte e comunicação.Em junho de 1979, Berze foi desligado da empresa devido ao seu engajamento político, especialmente em atividades como greves. Esse período de desemprego, que se estendeu até 1984, foi marcado por sua dedicação à causa social, com a produção de desenhos para movimentos sindicais, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e outras organizações.

Em 1984, Berze ingressou na EMATER, onde trabalhou até 1987 criando cartazes e folders sobre o trabalho no campo para diversas cidades de Minas Gerais. Paralelamente, ele continuou colaborando com movimentos sociais, mantendo-se fiel às suas convicções.

De 1987 a 1993, Berze trabalhou no Sindicato dos Telefônicos (SINTEL), onde ampliou sua atuação artística por meio da criação de ilustrações para jornais, cartazes e histórias em quadrinhos, contribuindo significativamente para a comunicação sindical.

Após sua experiência no SINTEL, Berze passou a atuar na prefeitura de Betim durante os mandatos dos petistas Maria do Carmo e Jesus Lima, produzindo cartilhas, cartazes e folders para os projetos do governo municipal.

Nos anos de 1995 e 1996, ele trabalhou na Associação do Pessoal da CAIXA, onde continuou sua produção de materiais gráficos voltados à comunicação institucional.